The Analytical Scales as a Foundation for Understanding the Origins of Geographic Knowledge

Authors

Keywords:

Analytical scales; geographic knowledge; roots; brazilian geography

Abstract

Several processes have changed the trajectory of the knowledge/thought that we conceive today as geographic. Human history reveals that, in different periods, man with his subjective and material environment has consolidated elements for the effectuation of characteristics that, united, give substance to knowledge; and the geographic one is no exception to the rule. This paper therefore aims to tackle scales as a basis for interpreting the origins of geographic knowledge by means of an exercise that we called “to break scales”. The debate drew on the concept of root in an attempt to reveal a geography of geographic knowledge through the scalar approach.

Diversos processos mudaram a trajetória do conhecimento / pensamento que hoje concebemos como geográfico. A história humana revela que, em diferentes períodos, o homem com seu ambiente subjetivo e material consolidou elementos para a efetivação de características que, unidas, dão substância ao conhecimento; e o geográfico não é uma exceção à regra. Este artigo, portanto, visa abordar escalas como base para interpretar as origens do conhecimento geográfico por meio de um exercício que chamamos de “quebrar escalas”. O debate baseou-se no conceito de raiz na tentativa de revelar uma geografia do conhecimento geográfico através da abordagem escalar.

Palavras - chave : Escalas analíticas; conhecimento geográfico; raízes; geografia brasileira

References

Bauab, Fabricio. 2005. Da geografia medieval às origens da geografia moderna: contrastes entre diferentes noções de natureza, espaço e tempo. Presidente Prudente, Tese 298 f.

Bahiana, Luis Cavalcanti da Cunha. 1986. Contribuição ao estudo da questão da escala na Geografia: escalas em Geografia Urbana. 200 f. Dissertação (Mestrado em Geografia). Universidade Federal do Rio de Janeiro. p. 1-93.

Boudon, Philippe. 1991. Avant-propos. Pouquoi l’ échelle? In: De l’architecture à l’épisthémologie. La question de l’échelle. Paris, PUF. pp. 1-24.

Bourdieu, Pierre. 1983. O campo científico. In: Ortiz, Renato. (Org). Pierre Bourdieu: sociologia. São Paulo: Ática, p.122-155

Carlos, Ana Fani. 2009. Da "Geografia Abstrata" a "Geografia Concreta". In: Mendonça, Francisco; Lowen-sahr, Cicilian Luiza; Silva, Márcia da. Espaço e Tempo: Complexidade e desafios do pensar e do fazer geográfico. Curitiba: ADEMADAN.

Castro, Iná Elias. 2005. O Problema da Escala na Geografia. In: Castro, Iná Elias; Corrêa, Roberto Lobato; GOMES, Paulo Cesar da Costa. Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, p. 117-140

Cirqueira, Diego. 2015. Inscrições da racialidade no pensamento geográfico (1880- 1930). Niterói. UFF, Tese. 230f
Claudino, Guilherme dos Santos. 2017. Pensamentos e tensões nos estudos do rural na pós-graduação em geografa no Brasil. Revista Nera – ANO 20, Nº. 36.

Deleuze, Gilles; Guatarri, Felix. 1995.Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol 1. São Paulo: Ed. 34.

Ferreira, Maria Julia. 2011. Mulheres Geógrafas na História da Geografia Moderna. CESNOVA/ FCSH-UNL. p. 1-10.
Galeano, Eduardo. 1996. As veias abertas da América Latina. São Paulo: Paz e Terra.

Holanda, Sergio Buarque. 2004. Raízes do Brasil. São Paulo, Companhia das Letras.

Kosik, Karel. 1976. Dialética do Concreto. Rio de Janeiro.

Leff, Enrique. 2002. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes.

Machado, Lia Osório. 2006. Origens do pensamento geográfico no Brasil: meio tropical, os espaços vazios e a ideia de ordem”. In: Castro, Iná Elias et al. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand. p.309-353.
Mannheim, Karl. 1968. Ideologia e utopia. Rio de Janeiro: Zahar.

Melazzo, Everaldo Santos.; Castro, Clóvis Alexandre. 2007. A escala Geográfica: Noção, Conceito ou Teoria? Revista Terra Livre, ano 23, vol. 2, n. 29, ago/Dez de 2007. p. 133-144.

Mbembe, Achille. 2017. Critique of Black Reason. Trad. Laurent Dubois. Durham: Duke University Press, 2017.
Moreira, Ruy. 2008. O Pensamento Geográfico Brasileiro. São Paulo: Contexto.

Mudimbe, Valentin-Yves. 2014. A ideia de África. Edições Pedago.

Neto, Manoel Fernandes. 2002. História da Geografia no Brasil. Promoção da Seção Local da AGB-Niterói e do Departamento de Geografia da Faculdade de Formação de Professores/UERJ no dia 27/03/02 em São Gonçalo-RJ

Obenga, Theóphilo. 2004. Egypt: Ancient History of African Philosophy. In: WIREDU, Kwasi. A Companion to African Philosophy. Blackwell Publish, p. 31-49.

Oliveira, Eduardo David. 2003. Cosmovisão africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente. Fortaleza: IBECA.

Onfray, Michel. 2008.Contra-história da filosofia. São Paulo: Martins Fontes.

Racine, Jean Bernard and Rafestin, Claude.1983. Escala e ação: Contribuição para a interpretação do mecanismo de escala na prática da Geografia. Revista Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, ano 45, n. 1, jan/mar. p. 133-145

Santos, Boaventura Souza. 2002. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista Crítica de Ciências Sociais [Online], 63 | colocado online no dia 01 Outubro 2012, criado a 23 Outubro 2017. URL: http://rccs.revues.org/1285; DOI: 10.4000/rccs.1285

Smith, Neil. 1998. Desenvolvimento Desigual, Natureza, Capital e Produção do Espaço. Rio de Janeiro: Bertrand. p. 191-250

Sousa, Marcelo Lopes. 2013. Escala Geográfica, "Construção social da escala" e políticas de escala". In: Os conceitos fundamentais da Pesquisa Socio-espacial. Rio de Janeiro: Bertrand.

Sposito, Eliseu Savério. 2004. Geografia e Filosofia: contribuição para o ensino do pensamento geográfico. Editora UNESP.

Viveiros de Castro, Eduardo. 2015. Metafísicas Canibais — elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Cosac & Naify.

Downloads

Published

2019-07-08

How to Cite

Claudino, G. dos S. (2019). The Analytical Scales as a Foundation for Understanding the Origins of Geographic Knowledge. ACME: An International Journal for Critical Geographies, 18(3), 768–781. Retrieved from https://acme-journal.org/index.php/acme/article/view/1750